domingo, 4 de março de 2018

É dever também do leigo defender a Igreja Católica

A hora dos leigos assumirem protagonismo na Igreja é agora.

As preocupações sobre a pureza da fé, em última análise, são uma questão para todos os membros da Igreja, que são um, e um corpo vivo. Nos tempos antigos, antes de confiar alguém ao cargo sacerdotal ou episcopal, perguntava-se aos fiéis se eles poderiam garantir que o candidato tinha uma fé adequada e uma elevada conduta moral. O velho Pontificale Romanum diz: “O capitão de um navio e seus passageiros têm as mesmas razões para se sentirem seguros ou em perigo durante uma viagem, portanto, devem ser uma só mente em seus interesses comuns”.

Acredito que, em um momento em que uma grande parte dos titulares da oficina do Magistério são negligentes em seu dever sagrado, o Espírito Santo chama, nos dias de hoje, os fiéis, para que preencham esse vazio e para que, com um autêntico “sentire cum ecclesia”, defendam com valentia a fé Católica.

Ademais “Se o Papa estivesse a dizer a toda a igreja para fazer algo que pode comprometer diretamente uma verdade imutável Divina, ou um mandamento Divino, todos os católicos teriam o direito de corrigi-lo na devida forma, respeitosamente e movidos de reverência e amor pelo sagrado ofício e à pessoa do Papa. A Igreja não é a propriedade privada do Papa. O Papa não pode dizer “eu sou a Igreja”, como fez o rei Luís XIV da França, quando disse. “L’État c’est moi”. O Papa é apenas o Vigário, não o sucessor de Cristo.” - Bishop Athanasius Schneider

Portanto se isso vale para o Sumo Pontífice, existe por acaso alguma outra Autoridade Católica isenta disso? NÃO! 😉


José Henrique
Caritatem

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