quinta-feira, 8 de março de 2018

De um leigo comprometido, sobre a polêmica envolvendo a CNBB!


Participo das coisas da Igreja Católica desde os 13 anos de idade. São quase 30 anos nessa vida. Mas sinceridade? Me sinto tão mal quando existe uma crítica (verdadeira) de católicos engajados a algo na Igreja (como por exemplo essa história da CNBB) e vem um padre ou bispo dizer:

 - Olha, não exponha a Mãe Igreja nas redes sociais... Chame um padre e converse com ele. Procure o bispo da sua diocese...

1. Não pense que criticar algo que acontece na Igreja, ou a postura de alguém na Igreja é criticar a Igreja. Existe diferença e eu sei onde começa um e onde termina o outro. E tem muito leigo engajado e de caminhada que sabe essa diferença. E muitos que já se omitiram ou tentaram falar com os padres e bispos receberam portas fechadas, sabem que é preciso tentar de outra forma.

2. Não pensem que padres ou bispos (ou até o Papa), amam mais a Igreja do que os leigos. Tem leigo que dá a vida na sua paróquia ou diocese, gasta tempo, deixa de ficar com a família, tira até do seu bolso para ajudar a Igreja POR AMOR (nessa hora nego presta). Mas se critica algo (de forma justificada) já não é tão bom.

Não se mede amor à Igreja por usar batina ou não. Não se consagra quem ama mais. Se consagra (ou deveria ser assim) quem tem VOCACÃO. O fato de eu ou outros sermos leigos não quer dizer que amemos menos. Quer dizer que temos outra vocação cujo fim é servir a Igreja de Cristo. Nem todo padre ama a Igreja demais, nem todo leigo ama a Igreja de menos. Se assim fosse não tinha tanto sacerdote dando mal exemplo defendendo o PT e o corrupto do Lula.

Nunca um leigo pode ser considerado superior ao um sacerdote, com relação ao seu chamado. No caso do sacerdote é um chamado nobre. Mas esse chamado não acontece por que a pessoa ama mais a Igreja. A pessoa é chamada por que Deus a escolheu. Ponto. É escolha de Deus. Ele quis por que Ele quis. Deus não premia alguém lhe dando uma vocação. Ele só chama e cada pessoa deve responder.

3. Se eu como leigo não posso expor a Igreja nas redes sociais, por que certos bispos e padres podem expor o nome da Igreja em eventos ligados ao comunismo, a esquerda (que tem valores diferentes a fé católica) ou ajudando a manter ONGs abortistas? Se hoje tem gente criticando alguns setores ligados a CNBB, não seria por que tem gente dando motivo?

4. Sim a Igreja é uma grande família. Mas a família que guarda "podre" de algum familiar, ajuda essa pessoa ou simplesmente passa a mão na cabeça abafando o caso?

5. Alguns dizem: Antes de expor nas redes sociais, converse com um padre ou procure o bispo. Agendar uma hora com o bispo é tão fácil né não? E tem um tal de assessor que quer saber tudo antes, selecionando quem deve e quem não deve, quem pode e quem não pode. Afinal de contas, cabeça de leigo né?

Vamos ser sinceros: tem muito lugar que opinião de leigo só é relevante quando vai montar quermesse, ou em rede social. Desde que mundo é mundo que os leigos reclamam da Campanha da Fraternidade em tempo de quaresma. Alguém ouviu? Alguém achou a reclamação relevante? Nada! cabeça de leigo né?

O fato de colocar as situações nas redes sociais é chato? Claro que é! Mas boa parte dos leigos já quis expor certas situações e sequer foram levados a sério. Resultado? Rede Social!

6. Por que ao invés de reclamar do que os leigos postam, a CNBB não dá um limpa nesses assessores e tira todo mundo que é ligado a política (seja de direita ou de esquerda)? Por que, (se a CNBB não tem envolvimento político) ninguém revisa essa cambada de documento cheio de intenções políticas (ligadas a esquerda)? Não é mais fácil fazer o certo do que criticar quem pede o certo?

Enfim, essa história de ver e saber de coisas erradas na CNBB e ficar quieto, cansa. Sei que tem muitos padres e bispos que estão na CNBB e são muitos santos e piedosos. E só por causa deles eu ainda tenho algum apreço pela CNBB.

Mas mesmo com esses bons piedoso presentes, algo precisa ser corrigido, pois se coisa está nesse ponto é por que algo não vai bem. E se a CNBB realmente quer se preservar das redes sociais é simples: faça o certo e não permita que movimentos ligados a política da esquerda ganhe espaço (novamente) na Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. É só isso!

A Teologia da Libertação já fez muitos estragos na Igreja Católica do Brasil. Hoje ainda existe mas perdeu força. Não deixem essa porcaria ganhar corpo. Por que cobra velha morde. Só é preciso ficar perto e bobear...


Cadu Carlos Eduardo, 
leigo

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