quarta-feira, 3 de junho de 2015

Apoio a tema da Parada Gay? Comissão da Arquidiocese de SP viajou na purpurina


Às vésperas da realização da 18ª Parada Gay, a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo publicou uma nota de apoio ao tema do evento deste ano, que pede o fim da violência contra os gays. Ora, os católicos devem apoiar o fim da violência contra os gays? Claro que sim! Mas é adequado que esse apoio seja dado por meio de um evento essencialmente anticristão? Definitivamente não!

Na nota, amplamente divulgada pela mídia, a Comissão oferece apoio ao tema, não à Parada em si; entretanto, é óbvio que, ao fazer isso, legitimou o evento, ainda que de modo implícito. E assim passou à sociedade a mensagem ambígua de que, de alguma forma, a Arquidiocese de SP considera a Parada Gay positiva, pois defende os diretos humanos que a Igreja tanto preza. O GRANDE PORÉM é que, ao mesmo tempo, os promotores da Parada atacam direitos humanos bem mais universais e básicos, como a liberdade de expressão dos que não pensam como eles!

Só pra refrescar a memória dos “inocentes”: a Parada do Orgulho LGBT é aquele desfile em que costuma-se debochar dos símbolos católicos sagrados. Ah, e isso sem contar os marmanjos barbudos fazendo sexo encostados às paredes da Igreja da Consolação (confira o desabafo do Pe. Zé Roberto Pereira).

Vale a pena ver esse vídeo do Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, denunciando a ofensa aos sentimentos religiosos do nosso povo na Parada Gay de 2011:



Pra piorar, a Comissão reforça, na nota, a historinha de que os homossexuais seriam grandes vítimas de “crimes de ódio” e assassinatos. Se liguem, o jornalista Reinaldo Azevedo já desmistificou as estatísticas fantasiosas de violência por homofobia (veja aqui). Os ativistas gays inflam esses números, com o apoio do governo e de diversas ONGs, justamente para pressionar a sociedade a aceitar a aprovação da lei da homofobia, uma lei autoritária que atenta contra a liberdade de todos os que defendem a família tradicional.

O diretor da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese, Geraldo Magela Tardelli, afirmou que o objetivo da nota foi cumprir a missão de “dar voz aqueles que não tem voz” (Fonte: Estadão). Vejamos… A propaganda pró-gay é maciçamente empurrada goela abaixo dos brasileiros por meio dos telejornais, das novelas e dos programas de entretenimento das principais emissoras, além dos materiais didáticos e programas “educativos” do MEC. Coitadinhos sem voz? Tá de brinks?

Sem voz são as milhares de crianças assassinadas no ventre de suas mães todos os anos no Brasil (aliás… a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de SP já ajudou a promover alguma marcha pró-vida? Eu não tenho notícias disso, pergunto pra saber mesmo).

Aumentando a confusão, a Arquidiocese de São Paulo informou à Folha que a Comissão é independente (oi?!) e que “suas posições não refletem necessariamente a posição da instituição”. Acuma? Então por que raios uma Comissão que não se submete à Arquidiocese leva o seu nome? E por que tal Comissão consta no rol de serviços apresentados no site da Arquidiocese? Será que Freud explica (não me venham falar de “fase anal”, hein, engraçadinhos!).

Quem quiser ler o texto da nota da Comissão, acesse a página da instituição no Facebook, clicando aqui.

UPDATE (03/06/2015)

Hoje, os administradores da página oficial, no Facebook, da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo retiraram do ar a infeliz nota. Por isso, o conteúdo aparece no link como “indisponível”. Entretanto, a nota ainda pode ser visualizada no cache do Google; sendo assim, demos um print e colocamos a imagem nos comentários deste post.

Inserimos o link para a nota oficial da Comissão no final do post. Entretanto, pelo visto, a treta fedeu (finalmente) e eles retiraram a nota da página oficial deles, no Facebook. De qualquer forma, o texto da nota, na íntegra, era este aqui (consegui recuperar o link da publicação no cache do Google, e dei um print):

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O Catequista

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