terça-feira, 15 de julho de 2014

Nossa verdade é a verdade católica


Estão na moda algumas Igrejas se chamarem de “católicas”, dizendo possuir sucessão apostólica baseados em falácias, eles tem sedes e paramentos muito semelhantes, isto quando não são idênticos aos paramentos Católicos, e visualmente podem confundir os desavisados, então para evitarmos que fiéis de boa vontade erroneamente sejam arrebanhados por estas seitas, venho disponibilizar uma lista com algumas dessas aberrações pseudo-católicas.

Igreja Católica Brasileira (ICAB);
Igreja Católica Carismática (Que nada tem a ver com o movimento da RCC na igreja);
Igreja Católica Renovada;
Igreja Episcopal Latina do Brasil (Antiga Igreja Católica Apostólica Reformada);
Igreja Católica Conservadora do Brasil;
Igreja Católica Liberal;
Igreja Católica Ortodoxa Siriana do Brasil;
Igreja Vetero-Católica;

Acima estão alguns brasões destas falsas denominações intituladas "católicas"

Nenhuma dessas igrejas citadas são católicas, não têm sucessão apostólica e não têm obediência ao santo padre, portanto, não são católicas e sim protestantes modernos. São seitas modernas.

Suas funções clericais e seus sacramentos são inválidos, quem comungar em qualquer uma dessas seitas, estará apenas comendo pão ou bebendo vinho, Cristo não está presente em nenhuma dessas seitas. Lembrem-se, Lutero também achava que a seita que havia acabado de fundar era a verdadeira Igreja Católica, mas estava enganado e enganando outros. Somente existe uma única Igreja Católica Apostólica Romana, que tem sede em Roma, e seu chefe é o sucessor de Pedro.

As Igrejas Ortodoxas também são apostólicas, por terem sido fundadas pelos apóstolos e discípulos de Cristo e dos apóstolos, mas por não obedecerem ao Santo Padre estão em cisma e seus sacramentos apesar de válidos são ilícitos, Cristo disse:

“E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. (Mt 16,18)

Não se deixem enganar:

“Então se alguém vos disser: Eis, aqui está o Cristo! Ou: Ei-lo acolá!, não creiais. Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas, que farão milagres a ponto de seduzir, se isto fosse possível, até mesmo os escolhidos. Eis que estais prevenidos”. (Mt 24,23-25);

Está na moda as novas seitas protestantes adicionarem o adjetivo “apostólica” ao seus nomes. Como por exemplo: Igreja Nova Apostólica, Igreja Evangélica Apostólica das Águas Vivas, Igreja Apostólica Ministério Comunidade Cristã, Igreja Apostólica do Avivamento, Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Igreja Apostólica Cristã, Igreja Apostólica Ministério Resgate, Igreja Apostólica Batista Viva e etc.

Mas será que toda igreja é apostólica? Será que toda igreja tem que ser apostólica? Será toda “igreja” pode adotar para si o adjetivo “apostólica”, sem detrimento de seu real significado?


O Ensinamento da Igreja Católica

O Catecismo da Igreja Católica ensina:

§861 “Para que a missão a eles [aos apóstolos] confiada fosse continuada após sua morte [de Jesus], confiaram a seus cooperadores imediatos, como que por testamento, o múnus de completar e confirmar a obra iniciada por eles, recomendando-lhes que atendessem a todo o rebanho no qual o Espírito Santo os instituíra para apascentar a Igreja de Deus. Constituíram, pois, tais varões e administraram-lhes, depois, a ordenação a fim de que, quando eles morressem outros homens íntegros assumissem seu ministério.”

§862 “Assim como permanece o múnus que o Senhor concedeu singularmente a Pedro, o primeiro dos apóstolos, a ser transmitido a seus sucessores, da mesma forma permanece todos Apóstolos de apascentar a Igreja, o qual deve ser exercido para sempre pela sagrada ordem dos Bispos.” Eis por que a Igreja ensina que “os bispos, por instituição divina, sucederam aos apóstolos como pastores da Igreja, de sorte quem os ouve, ouve a Cristo, e quem os despreza, despreza a (aquele por quem Cristo foi enviado”.
Os protestantes em contrapartida alegam que nunca houve sucessão apostólica, e que a Igreja Apostólica é simplesmente aquela fiel á doutrina bíblica. Afirmam ainda que a reunião dos fiéis constitui a Igreja.

O que ensina a Bíblia?

A Bíblia ensina que Nosso Senhor Jesus Cristo, deu o governo da Igreja aos Santos Apóstolos: “Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e, quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10, 16). Aqui vemos o testemunho da autoridade dos apóstolos sobre toda a Igreja (cf. xxxx), dada pelo próprio Cristo.A Bíblia dá testemunho de que os apóstolos claramente escolheram sucessores que, por sua vez, possuíram a mesma autoridade de ligar e desligar. A substituição de Judas Iscariotes por Matias (cf. At 1,15-26) e a transmissão da autoridade apostólica de Paulo a Timóteo e Tito (cf. 2 Tm 1,6; Tt 1,5) são exemplos de sucessão apostólica.

Além destes exemplos claros há também os implícitos como o caso de Apolo. Apolo era um Judeu natural de Alexandria que conhece o verdadeiro Evangelho em Éfeso (cf. At 18,24-28). A Bíblia diz que Apolo foi levado aos discípulos de Cristo que se encontravam em Corinto (cf. At 19,1).

São Paulo ao escrever sua primeira carta aos cristãos de Corinto faz menção de Apolo, vejam:

“Pois acerca de vós, irmãos meus, fui informado pelos que são da casa de Cloé, que há contendas entre vós. Refiro-me ao fato de que entre vós se usa esta linguagem: ‘Eu sou discípulo de Paulo; eu, de Apolo, eu, de Cefas; eu, de Cristo” (1Cor 1,11-12).

Bem, sabemos de onde surgiu Apolo e que ele foi enviado a Corinto, mas o que ele está fazendo na Igreja de Corinto?

São Paulo continua: “Pois que é Apolo? E que é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto conforme a medida que o Senhor repartiu a cada um deles: eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem faz crescer” (1 Cor 3,5-6).

Notaram? São Paulo fundou a Igreja em Corinto, mas quem cuidava desta Igreja era Apolo, era ele que no dizer no Apóstolo, regava, isto é cuidava da Igreja. Apolo era então o Bispo de Corinto, instituído pelos apóstolos.

Apesar das palavras do apóstolo serem claras, isso explica porque os cristãos dissensores de Corinto, ao criar um partido, escolheram o nome de Apolo, que era o líder daquela comunidade, isto é, o Bispo.

O episcopado de Apolo fica ainda mais claro, nas seguintes palavras de São Paulo:

“Portanto, ninguém ponha sua glória nos homens. Tudo é vosso: Paulo, Apolo, Cefas (Pedro), o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro. Tudo é vosso! Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus. Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (1Cor 3,21-22; 4,1).

Veja como São Paulo coloca o ministério de Apolo em igualdade com o seu próprio. Ver também (1Cor 4,6).

Vimos que a Sagrada Escritura ao contrário do que ensinam os “entendedores da Bíblia”, não nega a existência da Sucessão dos Apóstolos, como meio de perpertuar de forma segura o ministério dos Apóstolos, ao contrário, ela confirma isso.

Mais existem as Igrejas chamadas particulares, é preciso não confundir essas seitas com elas, por isso vamos conhecer um pouco sobre elas:

Igreja particular sui juris

Dentro da Igreja Católica, as 23 Igrejas autónomas (chamadas também de "Ritos", como por exemplo no documento do Concílio Vaticano II Orientalium Ecclesiarum, n. 2) empregam varios ritos litúrgicos para prestar culto a Deus. A doutrina católica"considera iguais em direito e dignidade todos os ritos [litúrgicos] legitimamente reconhecidos e quer que no futuro se mantenham e sejam promovidos por todos os meios"Catecismo da Igreja Católica (CIC), n. 1203 . Sendo assim, as principais "tradições litúrgicas ou ritos, atualmente em uso na Igreja, são: o rito latino (principalmente o rito romano, mas também os ritos de certas igrejas locais, como o rito ambrosiano ou o de certas ordens religiosas) e os ritos bizantino, alexandrino ou copta, siríaco, arménio, maronita e caldeu"  Catecismo da Igreja Católica (CIC), n. 1203.

São actualmente 14 as Igrejas particulares católicas sui juris que usam o único rito litúrgico bizantino; por outro lado a única Igreja particular Latina usa vários ritos litúrgicos (Romano, Ambrosiano, Bracarense etc.). Existe, por exemplo, o rito litúrgico ambrosiano, mas não existe actualmente nenhuma Igreja particular sui iuris ambrosiana.

As Igrejas particulares sui juris ou sui iuris são todas as igrejas particulares autónomas que estão em comunhão completa com o Papa, o Sumo Pontífice da Igreja Católica.

A Igreja Católica é constituída actualmente por 23 Igrejas sui iuris , sendo a maior, a mais conhecida e numerosa a Igreja Católica Latina, ao ponto de muitas pessoas confundirem-na com a Igreja Católica, que são duas coisas diferentes. Estas 23 Igrejas professam a mesma doutrina e fé, salvaguardada na sua integridade e totalidade pelo Papa. Mas, elas possuem diferentes particularidades histórico-culturais, uma tradição teológica e litúrgica diferentes e uma estrutura hierárquica e organização territorial separadas, por isso elas possuem um certo grau de autonomia, constituída pela possessão de direito próprio.

Além da Igreja Latina, que está sediada no Ocidente e que usa os ritos latinos, existe ainda 22 Igrejas Católicas Orientais, que têm origem e estão sediados no Oriente e que usam os chamados ritos orientais. Estas Igrejas orientais são governadas, em geral, por um hierarca (Patriarca, Arcebispo Maior, Metropolita ou outros prelados) e o seu sínodo. Porém, a autonomia destas 23 Igrejas sui juris é limitado principalmente pelo facto de elas obedecerem o Papa, o Sumo Pontífice e Chefe de toda a Igreja Católica, e respeitarem o direito inalienável do Papa de intervir, em casos de necessidade, no funcionamento e nas decisões delas.

Estas Igrejas autónomas são, por sua vez, constituídas por uma ou mais circunscrições eclesiásticas ou Igrejas particulares locais, sendo o modelo organizacional fundamental destas circunscrições adiocese (na Igreja Latina) ou a eparquia (nas Igrejas Orientais). Todas estas igrejas particulares, sejam elas autónomas ou locais, são lideradas por ministros sagrados, que, em última instância, obedecem todos ao Papa.

Lista das Igrejas sui iuris

Aqui estão as 23 Igrejas católicas sui Iuris, as respectivas tradições litúrgicas e a sua respectiva data (ou suposta data) de fundação. Esta lista baseia-se no Anuário Pontifício da Santa Sé (a edição de 2007 desta publicação anual tem ISBN 978-88-209-7908-9).

Podem-se agrupar segundo seis tradições litúrgicas, sendo todas elas, exceto a tradição latina (oriunda do Ocidente), provenientes do Oriente, sendo os seus ritos litúrgicos chamados vulgarmente de ritos orientais.

Tradição Litúrgica Latina

      Igreja Latina

Tradição Litúrgica Alexandrina

      Igreja Católica Copta (1741)
      Igreja Católica Etíope (1846)

Tradição Litúrgica de Antioquia

Rito litúrgico maronita

Igreja Maronita (união oficial reafirmado em 1182)

Rito litúrgico siríaco

      Igreja Católica Siro-Malancar (1930)
      Igreja Católica Siríaca (1781)

Tradição Litúrgica Arménia

      Igreja Católica Arménia (1742)

Tradição Litúrgica Caldeia

      Igreja Católica Caldeia (1692)
      Igreja Católica Siro-Malabar (1599)

Tradição Litúrgica Bizantina

     Igreja Greco-Católica Melquita (1726)
     Igreja Católica Bizantina Grega (1829)
     Igreja Greco-Católica Ucraniana (1595)
     Igreja Católica Bizantina Rutena (1646)
     Igreja Católica Bizantina Eslovaca (1646)
     Igreja Católica Búlgara (1861)
     Igreja Greco-Católica Croata (1611)
     Igreja Greco-Católica Macedônica (1918)
     Igreja Católica Bizantina Húngara (1646)
     Igreja Greco-Católica Romena unida com Roma (1697)
     Igreja Católica Ítalo-Albanesa (esteve sempre em comunhão com a Igreja Católica)
     Igreja Católica Bizantina Russa (1905)
     Igreja Católica Bizantina Albanesa (1628)
     Igreja Católica Bizantina Bielorrussa (1596)

Nota: Alguns consideram os poucos católicos bizantinos georgianos como uma igreja sui iuris de rito bizantino.Mas, como a Santa Sé não reconheceu-a, ela não é uma Igreja sui juris, mas sim uma simples Igreja particular.



Rodrigo Silva
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Fonte: Verdade Nossa

Um comentário:

  1. fundamentalistas malditos deveriam ser processados pra não agredir a fé católica alheis. viva as igrejas independentes

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