segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Porta dos Fundos ou Portas do Inferno?


“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra 
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno 
não prevalecerão contra ela.” (Mateus 16,18).

Qualquer semelhança é mera coincidência! Tornou-se conhecimento de todos o vídeo “especial de natal”, publicado no dia 23 de dezembro pelo portal “Porta dos Fundos”. O grupo conquistou enorme fama com a publicação semanal de vídeos humorísticos no site YouTube, os quais abordam diversos temas, dentre eles o Cristianismo.

A abordagem dos temas religiosos não é apenas jocosa. Mais do que isso: debocha de forma extremamente desrespeitosa. O tom dos vídeos dá a entender que os responsáveis não estão fazendo verdadeiro humor, mas canalizando seu ódio e aversão aos valores religiosos e, particularmente, a todas as pessoas que crêem em Jesus Cristo. O ápice do desrespeito pode ser encontrado no referido vídeo, lançado às vésperas da festa do Natal. 

Este não foi o primeiro vídeo feito com o objetivo de escarnecer do Cristianismo e dos cristãos, mas provavelmente foi o mais grave, levando-se em conta o contexto de publicação e o conteúdo. A fé de milhões de brasileiros foi ultrajada sob a desculpa do humor e da liberdade de expressão. Longe de defendermos a limitação dessa liberdade, a pergunta que fazemos é a seguinte: o que é apresentado no vídeo é humor ou simples escarnecimento e ataque?   

Por causa do vídeo, Gregório Duvivier, recentemente no programa “Na Moral”, da Rede Globo, foi duramente criticado por Renato Aragão por usar a religião para fazer piada. “Você não precisa disso”, disparou Renato. Gregório Duvivier, do Porta dos Fundos, discordou e afirmou sua posição como ateu dizendo que "não existe um sagrado absoluto". "Olha só, eu acho que é engraçado a gente desmistificar. O meu Deus não é o Deus de outras pessoas. Não existe um sagrado absoluto".




Respeitando a opinião de Duvivier, Renato disse que o humorista até pode falar de religião, mas não pode agredi-las. "Então, você está a caráter para falar desde que não agrida as outras religiões. Eu acho que o humor não precisa disso".

O que mais me causou espanto foi a “justificativa” de Gregório Duvivier para o desrespeito para com a fé alheia: “A gente tem um limite no Porta dos Fundos, por incrível que pareça, é por que a religião não é um deles. Tem limite de, por exemplo, a gente nunca vai rir dos negros, (...) a gente não fala de minoria, e é bom lembrar que religião não é minoria, é poder (...) então quando a gente critica a religião, a gente não tá rindo do pobre, a gente tá rindo do rico, a gente tá rindo do poderoso”.


É bom lembrar que logicamente Gregório Duvivier já declarou não possuir religião alguma. É claro que cada pessoa tem seu livre pensamento e o livre direito de se expressar, mas o meu direito termina onde começa o do outro”, isso significa que o direito de eu me expressar não pode ferir, por exemplo, a dignidade do outro. Gregório afirma não fazer piada de negros, no entanto, atinge eles quando critica a sua religião, e não só os negros! Sabemos que desde a antiguidade a religião está presente na vida do homem de forma que nunca houve um povo, uma cultura sem conotação religiosa, trata-se, portanto, de uma ofensa grave à maioria. E por que à maioria?

Penso que quando uma mensagem já não está dando mais a audiência desejada, ou quando pretende-se projetar ainda mais longe aquilo que se fez para conseguir vantagem, costuma-se denegrir a imagem do outro numa espécie de “vale tudo”, de forma que atinja a maioria para que sua mensagem torne-se conhecida e divulgada. Então apela-se ao desrespeito, à ofensa, que neste caso feriu aos negros, brancos, índios e a todos os que de alguma forma possuem alguma ligação religiosa (ou não).


Esse tipo de ofensa configura crime contra o artigo 208 do Código Penal brasileiro. “Vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso". A zombaria realizada pelo vídeo, quis simplesmente escarnecer da fé vilipendiando de maneira publica o objeto de culto dos cristãos sejam católicos ou evangélicos, ou seja, da maioria da população brasileira. Não foi uma visão cômica acerca de algumas práticas que ocorrem no meio evangélico, como foi feito no vídeo “Demônio” e “Teste de Fidelidade”, nem muito menos uma zombaria ideológica envolvendo a prática católica de querer identificar imagens em todos os lugares, como no vídeo “Oh, Meu Deus!”. Neste vídeo de “natal” o canal realizou um escárnio aos fundamentos (ou estruturas) do Cristianismo – ou seja – ao próprio Cristo.

 

Em alguns países do mundo esse tipo de coisa não aconteceria, pois os cristãos já teriam enchido o referido grupo de processos. Nos Estados Unidos, por exemplo, é comum que ofensas públicas sejam seguidas de pedidos também públicos de desculpas.

 

No Brasil, entretanto, atos de sodomia em via pública são financiados com dinheiro do governo, imagens de santos são deturpadas para promover tais atos e ninguém fala nada. Como nossas escolas só ensinam mentiras sobre a Igreja, desde cedo o católico brasileiro é acostumado a levar paulada em silêncio.

 

Mas isso precisa mudar. As leis brasileiras, por enquanto, ainda protegem a dignidade dos cristãos e dos objetos de culto cristão, e devemos fazer valer os nossos direitos.

 

Sabemos que esse tipo de portal conta com vários patrocínios e grandes poderosos por trás dessa propaganda anti-cristã. Queria ver o Porta dos Fundos fazer semelhante crítica à religião islâmica. Em menos de 24h seriam obrigados a retirar o vídeo da rede e a fazer um pedido público de desculpas.


Veja algumas das falas contidas no vídeo "Especial de Natal": 

"O cara é Deus. Se ele quisesse ele te engravidava”[personagem que representa o anjo Gabriel falando com o personagem que representa José] (02:11).

"Querido, relaxa, que o pessoal acredita em qualquer coisa... vai por mim” [personagem que representa Deus falando com o personagem que representa José] (02:34).

No contexto da crucifixão, o soldado que vai crucificar Cristo diz: "Olha só Jesus, eu tô perdendo a minha paciência com você. Tá aqui me dando o maior trabalho. Cê acha que eu sô o quê, suas nêga?".

Meus irmãos, rezemos pelo nosso país e pelo mundo todo, Jesus disse que não importa o que aconteça, “as portas do inferno não prevalecerão contra a sua Igreja". Não nos conformemos com este mundo e nem com o que há nele. Que o Senhor seja nossa força na aflição e que sejamos perseverantes mesmo diante das dificuldades desta vida e deste mundo que em tudo se opõe a Cristo e à sua Igreja. E lembre-se: preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus" (At 14, 22).


- Denuncie o vídeo junto à Polícia Federal, na categoria "Crimes na Web". Basta enviar um e-mail para crime.internet@dpf.gov.br com o link do vídeo  e informar que é cristão e sentiu-se ofendido com o vídeo criminoso nos termos do art. 208 do Código Penal. 

- Denuncie junto à Polícia Civil do RJ, da mesma forma.

Assine a petição exigindo que a cervejaria Itaipava suspenda o patrocínio ao canal, sob o risco de boicote. Ao contrário dos outros links, esse não trata de um crime, pois a cervejaria pode patrocinar quem ela quiser. Mas cada Itaipava comprada põe alguns centavos no bolso do Porta dos Fundos, cada Itaipava comprada financia uma ofensa a mais a Nosso Senhor Jesus Cristo, então nada mais justo que parar de comprar o produto.


Finalmente, clique no link para denunciar o vídeo no YouTube por incentivar o preconceito e a discriminação (basta clicar na bandeira, conforme ilustração abaixo).


Sugestão de descrição do fato a ser registrado nas denúncias:

O vídeo "Especial de Natal", publicado no portal Porta dos Fundos, recorre ao escarnecimento do Cristianismo sob a desculpa de humor. Ao fazê-lo, viola o artigo 208 do Código Penal, que considera crime "vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso".

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Com informações: O Segredo do Rosário; Citizengo; Vimeo; Racionalizando.

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