quinta-feira, 30 de maio de 2013

"O Globo" confunde infalibilidade com impecabilidade e publica calúnia contra o Papa


Vejam o que li ao acessar a página do site O Globo, nesta quarta feira (29):

"Em mais um gesto de ruptura com a tradição da Igreja Católica, o Papa Francisco admitiu - após cumprimentar fieis na Praça de São Pedro, nesta quarta-feira -, que todos têm pecados, incluindo ele próprio."

Pior que isso só o título da matéria postada o site do Jornal Nacional: "Papa Francisco surpreende fiéis e afirma que já pecou"...

O Papa peca! Nossa... Que grande ruptura com a Tradição...


É claro que o Santo Padre - como qualquer pessoa- tem pecados. E a Igreja nunca disse o contrário.

O que a Igreja ensina é que, ao falar oficialmente aos cristãos de todo o mundo sobre Fé (no que acreditar) e Moral (o que fazer), o Papa é infalível.  Isto não quer dizer que o Papa não peque ou que seja infalível também em assuntos como política, economia, etc.


Fique de olho naqueles que apenas querem caluniar a Igreja de Cristo!
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Eucaristia: Nosso tesouro


“A santa Eucaristia conclui a iniciação cristã.Os que foram elevados à dignidade do sacerdócio régio pelo Batismo e configurados mais profundamente à Cristo pela Confirmação,estes,por meio da Eucaristia,participam com toda a comunidade do próprio sacrifício do Senhor.” (Catecismo da Igreja § 1322).

Após a celebração da Festa da Santíssima Trindade,estamos nos preparando para a Solenidade de Corpus Christi ,ou como o nome diz Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.O banquete é um fato tão profundamente humano que manifesta em todos os povos e em todas as religiões um significado de solidariedade humana e de culto,e tem até a capacidade de simbolizar a comunhão com os defuntos e com Deus.Esse significado e capacidade,já acentuados na antiga aliança,adquirem um acréscimo imenso na nova,na “Ceia do Senhor”.Caríssimos irmãos e irmãs,a 1ª Leitura do Livro do Gênesis,nos fala que não se estabeleceu se Melquisedec era rei-sacerdote da Jerusalém que mais tarde Davi arrebataria dos jebuseus. Abraão cumpre o que era mandado pelo direito vigente e paga a décima parte ao rei-sacerdote.O Novo Testamento vê nesse estranho personagem que oferece pão e vinho,uma antecipação da figura de Cristo,sumo e eterno sacerdote da nova aliança (cf.Hb 5,6-10;6,20).

Uma das figuras mais típicas da Bíblia é o rei-sacerdote pagão Melquisedec,que oferece a Deus pão e vinho e abençoa Abraão,cabeça e raiz do povo eleito,e que recebe de Abraão o dízimo de tudo o que tinha consigo.”Bendito seja Abraão pelo Deus Altíssimo,criador do céu e da terra.” (cf.Gn 14,19).Esse trecho deve ser completado com a releitura que dele fazem o salmo responsorial (cf.Sl 109) e a Carta aos Hebreus Capítulos de 5 a 7.Essa figura  de Melquisedec,que aparece inesperada e misteriosamente  velada no Gênesis,é símbolo de um sacerdócio humano originário,verdadeiro  e sagrado,a ponto de poder abençoar o próprio Abraão.De fato,o sacerdócio real do Messias está ligado ao tipo do seu sacerdócio,como nos ensina o Salmo 109,4: “Tu és sacerdote eternamente,segundo a ordem do rei Melquisedec”.

O texto da Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa emérito Bento XVI Sacramentum Caritatis,nos ensina no seguinte contexto sobre a Eucaristia:

A beleza e a harmonia da ação litúrgica encontram significativa expressão na ordem com que cada um é chamado a participar ativamente nela;isso requer o conhecimento das diversas funções hierárquicas implicadas na própria celebração.Pode ser últil lembrar que a participação ativa na mesma não coincide,de per si,com o desempenho de um ministério particular; sobretudo,não favorece a causa da participação ativa dos fiéis uma confusão gerada pela incapacidade de distinguir,na comunhão eclesial,as diversas funções que cabem a cada um.(SCa 53).

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O corpo de Deus no código canônico


A lei mais importante da Igreja católica, vale dizer, o código canônico, não poderia deixar de salvaguardar juridicamente o santíssimo sacramento. Inflige-se até mesmo a pena de excomunhão para certas condutas vis relativamente às hóstias consagradas (cânon 1367). Demais, o Título III do Livro IV do código canônico disciplina a administração da eucaristia.

Gostaria de aproveitar esta reflexão e o momento desta solenidade augusta de “Corpus Christi” para sublinhar dois pontos relevantes, que correspondem a situações corriqueiras nalgumas comunidades eclesiais.

O primeiro ponto diz respeito à erronia da nomenclatura “ministro extraordinário da eucaristia”, empregada para designar determinados leigos que assistem o padre na distribuição das espécies santas. Primeiramente, é preciso frisar que não existe a figura do “ministro extraordinário da eucaristia”; só existe o “ministro ordinário da eucaristia”: o bispo ou o padre. Segundamente, há, isto sim, o “ministro ordinário da comunhão” (o bispo, o padre ou o diácono) e o “ministro extraordinário da comunhão”, que são exatamente esses leigos probos, de reputação ilibada, nomeados para coadjuvar o ministro ordinário no momento da comunhão eucarística.


O segundo ponto que tem de ser elucidado toca à obrigação do fiel de comungar ou receber o santíssimo corpo e o santíssimo sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. O código canônico é bastante claro: “Todo fiel, depois que recebeu a santíssima eucaristia pela primeira vez, tem a obrigação de receber a sagrada comunhão ao menos uma vez por ano. Esse preceito deve ser cumprido no tempo pascal, a não ser que, por justa causa, se cumpra em outro tempo dentro do ano.” (cânon 920, parágrafos 1.º e 2.º). É óbvio ululante que quem puder, encontrando-se em estado de graça, deve comungar na missa de todo domingo. Por outro lado, se um católico participa da missa dominical, cumprindo, assim, o 3.º mandamento do decálogo, mas não comunga, por um motivo de foro íntimo, que não necessita ser revelado a ninguém, está esse católico em pleno exercício de seus direitos e não deve ser discriminado pela assembleia ou pelo pároco. Não podemos ser mais realistas que o rei! A norma do direito canônico citada acima não dá margens à dúvida.

A teologia do santíssimo sacramento procura equacionar tanto o aspecto do banquete eucarístico (manducação das hóstias consagradas) quanto a nuança do sacrifício. Para alguns estudiosos, esta nuança sacrifical resta um tanto quanto apagada da mente dos participantes da missa. Aliás, o papa emérito trouxe portentosa luz para deslindar esta questão. Ouçamos Bento XVI: “Devemos reaver a consciência de que a eucaristia não é privada de valor se não se recebe a comunhão: nesta percepção, problemas dramaticamente urgentes, como a admissão ao sacramento dos divorciados casados novamente, podem perder muito de seu peso opressivo.”(“A fé em crise?”, p. 99).  


Em dia tão ditoso, apraze-nos findar este artigo com a oitiva de um sermão de pe. Antônio Vieira, SJ, fino teólogo e requintado orador: “A hora em que Cristo instituiu o sacramento [a eucaristia] era já a primeira ou segunda da noite. E o que é que veem os nossos olhos neste hemisfério? Veem que, ausentando-nos o Sol [Cristo] de nós, por uma presença sua de que nos priva, se nos deixa multiplicado em tantas presenças, quanto é o número sem número das estrelas; porque cada uma delas não é outra coisa, senão um espelho do mesmo sol, em que ele, sendo um só e ausente, se nos torna a fazer presente, multiplicado tantas vezes e em tantos lugares, quantos são, desde o oriente ao poente, e desde o setentrião ao meio-dia, os de todo o mundo que vemos. Isto mesmo é que fez o nosso divino sol, Cristo, sacramentando seu sacratíssimo corpo. Ausentou-se de nós, segundo a presença natural; mas por esta presença se deixou conosco em tantas outras, quantos são os lugares e altares de todo o mundo, em que verdadeira e realmente sendo um só, e o mesmo, está multiplicado no sacramento.”
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Fonte: Zenit

Programação da Solenidade de Corpus Christi e Coroação de Nossa Senhora


Na Arquidiocese de São Luís, todas as paróquias deverão celebrar a festa de Corpus Christi com missas e procissões na manhã de quinta-feira, dia 30 de maio. Na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (cohab) todas as comunidades da paróquia deverão fazer um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento já na noite do dia 29 de maio. Na quinta-feira, a celebração paroquial está marcada para começar às 6:30 da manhã e logo em seguida haverá a procissão com o Santíssimo Sacramento pelas ruas do bairro. O pároco frei Luis Spelgatti já divulgou uma nota sobre a festividade de Copus Christi que pode ser lida clicando aqui.

Na tarde do dia 30 de maio, todas as paróquias deverão estar presentes para a celebração solene de Corpus Christi a partir das 16h (concentração) e 17h missa na Igreja da Sé (Centro). Em seguida haverá a procissão com o Santíssimo com paradas e reflexões nas seguintes Igrejas: Nossa Senhora do Carmo, São João Batista e Nossa Senhora dos Remédios.

No dia 31 de maio, sexta-feira, a Igreja celebra a memória da Visitação de Maria a Isabel. Na Igreja Matriz da cohab haverá missa nos horários de costume: 6:30 e 17h. Após a Missa das 17h acontecerá a Coroação de Nossa Senhora, uma celebração de encerramento do mês dedicado a Nossa Senhora. Algumas comunidades da paróquia também deverão realizar homenagens à mãe de Jesus neste dia, participe!

Pelo direito de não fumar, uma decisão cristã.


No dia mundial de luta contra o tabagismo é importante ou até conveniente fazermos uma reflexão espiritual e cristã.   Santo Tomás afirmava que se uma pessoa era obrigada a praticar o bem, ela podia fazer uma coisa boa, porém não era boa.  

A política do politicamente correto invade muitas vezes a liberdade civil do cidadão, tratando a este como um infante ou menor. Há campanhas contra o fumo que estão a beira da criminalização do ato de fumar.   Não deixa de ser verdade o dano social, que o tabagismo semeia, e o alto preço  que ele ocasiona para a saúde pessoal.    

Nesta mesma linha tem que se respeitar o direito do não fumante, a não ser obrigado à inalação de fumo passivamente, uma situação de veras mais gritante é o do embrião no ventre materno de uma mãe fumante.   Por isso, um cristão deve valorizar muito a sua saúde, pois nosso corpo pertence a Jesus, e somos pelo batismo templos do Espírito Santo.


Foi para liberdade que o Espírito de Deus nos libertou, e toda dependência de uma droga mesmo denominada social é uma ameaça ao autodomínio e a temperança, virtudes que nos ajudam a seguir a Cristo. O amor ao irmão fumante, nos coloca na atitude de respeito, ajuda e intercessão, despertando a consciência do malefício do fumo, e pelo menos a ter a caridade de não poluir o ambiente e o espaço dos não fumantes.   

É possível e digno libertar-se do fumo, recuperando o gosto e o sabor das coisas, a beleza e significado religioso do simples ato de respirar, e a liberdade de viver sem as amarras da dependência química do cigarro.  O fumo não trás alegria nem glamour, o verdadeiro encanto e prazer está numa vida saudável, sóbria e equilibrada.  


Deus seja louvado.


Dom Roberto Francisco Ferreira Paz
Bispo Diocesano de Campos (RJ)

terça-feira, 28 de maio de 2013

Merece confiança o Evangelho de Barnabé?


Os muçulmanos citam frequentemente o Evangelho de Barnabé para defender os ensinos islâmicos. Na verdade, ele é um campeão de vendas em muitos países islâmicos. Suzane Hausseff o recomenda em sua bibliografia anotada sobre o islamismo, dizendo:

Nele se encontra o Jesus vivo retratado mais vividamente e mais identificado com a missão que lhe foi confiada do que qualquer outro dos quatro evangelhos o NT pode retratá-lo.

É chamado “leitura essencial para qualquer um que busque a verdade” (Haneef, 186). Uma afirmação islâmica típica é a de Muhammad Ata ur-Rahim:

O Evangelho de Barnabé é o único evangelho ainda existente escrito por um discípulo de Jesus... [Ele] foi aceito como evangelho canônico nas igrejas de Alegandria até 325 d.C (Ata ur-Rahim, p. 41).

Outro autor muçulmano, M. A. Yusseff, argumenta confiadamente que “em antiguidade e autenticidade, nenhum outro evangelho pode chegar perto do Evangelho de Barnabé” (Yusseff, p. 3)

Não é de surpreender que os apologistas muçulmanos recorram ao Evangelho de Barnabé, pois ele apóia um ensinamento islâmico básico contrário ao NT. Afirma que Jesus não morreu na cruz (cf. surata 4.157). Mas argumenta que Judas Iscariotes morreu no lugar de Jesus (seç. 217), tendo-o substituído na última hora. Essa posição é adotada por muitos muçulmanos, já que a grande maioria deles acredita que outra pessoa tomou o lugar de Jesus sobre a cruz.


Eruditos conhecidos que examinaram cuidadosamente o Evangelho de Barnabé consideram que não há absolutamente nenhuma base para a autenticação dessa obra. Depois de examinar a evidência num artigo acadêmico em Islamochristiana, J. Slomp concluiu: “Na minha opinião a pesquisa acadêmica provou cabalmente que esse evangelho é falso. Essa opinião também é compartilhada por vários eruditos muçulmanos” (Slomp, 28). Na introdução à edição de Oxford do Evangelho de Barnabé, Longsdale e Ragg concluem que “a verdadeira data fica [...] mais próxima de século XVI que do século I” (Longsdale, p. 37).

As evidências de que esse não é um evangelho do século I, escrito por um discípulo de Cristo, são esmagadoras:

A referência mais antiga a ele vem de uma obra do século V, o Decreto gelasiano, pelo papa Gelásio, 492-495 d.C.) Mas até essa referência é questionada (Slomp, p. 74). Além disso, não há evidência manuscritológica na língua original para sua existência. Slomp diz diretamente: “Não há tradição textual do VEB [manuscrito de Viena do Evangelho de Barnabé]” (IBID). Em contraste, os livros do NT são comprovados por mais de 5.300 manuscritos gregos que começaram a ser produzidos durante os três primeiros séculos.
Em segundo lugar, L. Bevan Jones observa que sua primeira forma conhecida é um manuscrito italiano. Esse manuscrito foi analisado cuidadosamente por eruditos e é considerado pertencente ao século XV ou XVI, isto é, 1400 após o tempo de Barnabé (Jones, 79).

Até seus defensores muçulmanos, Muhamad ur-Rahim, admitem não existem manuscritos anteriores ao século XVI. Esse evangelho é muito usado por apologistas muçulmanos hoje, mas não há referência a ele por parte de nenhum escritor muçulmano antes do século XV ou XVI. Certamente eles o teriam usado, se de fato existisse. Mas nenhum deles, nem qualquer outra pessoa, jamais o mencionou entre os séculos VII e XV, quando houve intenso debate entre cristãos e muçulmanos.

Nenhum pai ou mestre da igreja cristã jamais o citou entre os séculos I e XV, apesar do fato de haverem citado todos os versículos de todos os livros do NT, com exceção de onze (Introdução Bíblica). Se o Evangelho de Barnabé fosse considerado autêntico, certamente teria sido citado muitas vezes, como todos os outros livros canônicos das Escrituras. Se esse evangelho existisse, autêntico ou não, certamente teria sido citado por alguém. Mas nenhum autor antigo o citou, nem contra nem a favor, por mais de 1500 anos.

Às vezes ele é confundido com a Epístola de [pseudo] Barnabé do século I (c. 70-90 dC), que é um livro completamente diferente (Slomp, p. 37-8). Por causa das referências a essa obra, eruditos muçulmanos alegam falsamente haver apoio para uma data anterior. Muhammad Ata ur-Rahim confunde os dois livros e, assim, afirma equivocadamente que o evangelho estava em circulação nos séculos II e III d.C. Esse é um erro estranho, já que ele admite que ambos são descritos como livros diferentes nos “Sessenta Livros”, atribuindo o número de série 18 à Epístola de Barnabé e o número serial 24 ao Evangelho de Barnabé pelo nome como evidência da existência do Evangelho de Barnabé (Ata ur-Rahim, p. 42-43).

Alguns até pensaram erroneamente que a referência a um evangelho usado por Barnabé mencionado no livro apócrifo Atos de Barnabé (antes de 478) fosse o Evangelho de Barnabé. Mas, isso é claramente falso, como a citação revela: “Barnabé, depois de desenrolar o evangelho, que recebemos de Mateus, seu cooperador, começou a ensinar os judeus” (Slomp, p. 110). Ao omitir deliberadamente essa frase enfatizada, dá-se a impressão de que há um evangelho de Barnabé.

A mensagem do Evangelho de Barnabé é refutada completamente por documentos de testemunhas oculares do século I, encontrados no NT. Por exemplo, seus ensinamentos de que Jesus não afirmou ser o Messias e que ele não morreu na cruz são absolutamente refutados por documentos de testemunhas oculares do século I. Na verdade, nenhum muçulmano deveria aceitar a autenticidade do Evangelho de Barnabé, já que ele contradiz claramente a afirmação do Alcorão de que Jesus era o Messias. O livro afirma: “Jesus confessou e disse a verdade: ‘Eu não sou o messias [...] Na verdade fui enviado à casa de Israel como um profeta de salvação, mas depois de mim virá o Messias’” (seç. 42,48). O Alcorão chama Jesus de “Messias” [o “Cristo”] várias vezes (cf. surata 5.19,75).

Até os promotores muçulmanos do livro,tais como Haneef, têm de admitir que “a autenticidade desse livro ainda não foi estabelecida incontestavelmente [...] É considerado um registro apócrifo da vida de Jesus”. Haneef afirma que o livro “ficou perdido do mundo durante séculos por causa da sua repressão como documento herético”, mas não há nenhuma evidência documentada disso. Conforme indicado acima, ele sequer foi mencionado por alguém anterior a ele no século VI. Outros teólogos muçulmanos também duvidam da sua autenticidade (v. Slomp, p. 68). O fato é que o livro contém anacronismos e descrições da vida medieval na Europa ocidental que revelam que não foi escrito antes do século XVI. Por exemplo, refere-se ao ano do jubileu a cada cem anos, em vez de cinqüenta. A declaração papal de mudá-lo para cada cem anos foi feita pela Igreja em 1343. John Gilchrist, na obra intitulada Origins and sources of the Gospel of Barnabas [Origens e fontes do Evangelho de Barnabé], conclui que apenas uma solução pode explicar essa coincidência surpreendente. O autor do Evangelho de Barnabé só citou as supostas palavras de Jesus sobre o ano do jubileu acontecer ‘a cada cem anos’ porque sabia do decreto do papa Bonifácio.

Gilchrist acrescentou:

Mas como saberia sobre esse decreto a não ser que vivesse na mesma época que o papa ou algum tempo depois? É um anacronismo óbvio que nos compele a concluir que o Evangelho de Barnabé não poderia ser escrito antes do século XVI d.C” (Gilchrist, p. 16-7).

Um anacronismo importante é que o Evangelho de Barnabé usa o texto da Vulgada do século VI. Outros exemplos de anacronismos incluem um vassalo que deve uma parte da sua colheita para o seu senhor, uma ilustração do feudalismo medieval, uma referência a barris de madeira para vinho, em vez dos odres de vinho usados na Palestina, e um procedimento na corte medieval.

J. Jomier dá uma lista de erros e exageros:

A obra diz que Jesus nasceu quando Pilatos era governador, mas ele não se tornou governador até 26 ou 27 d.C. Jesus velejou para Nazaré, que não fica à beira-mar. Da mesma forma, o evangelho de Barnabé contem exageros, como a menção de 144 mil profetas e 10 mil profetas mortos “por Jizebel” (v. Slomp).

O estudo de Jomier mostra quatorze elementos islâmicos em todo o texto que provam que um autor muçulmano, provavelmente convertido, escreveu o livro. O pináculo do templo, onde se diz que Jesus pregou – um péssimo lugar para pregação – foi traduzido para o árabe como dikka, uma plataforma usado nas mesquitas. Além disso, Jesus é apresentado como alguém que veio apenas para Israel, mas Maomé para a salvação do mundo inteiro. Finalmente, a negação de Jesus como Filho de Deus é islâmica, assim como o fato de que o sermão de Jesus é baseado num [hutba] muçulmano que começa com louvor a Deus e a seu santo Profeta.

Conclusão.

O uso islâmico do Evangelho de Barnabé para apoiar seus ensinamentos é desprovido de comprovação. Seus ensinamentos até contradizem o Alcorão. Essa obra, longe de ser um registro autêntico dos fatos sobre Jesus compilados no século I, é evidentemente uma invenção do fim da era medieval. Os melhores registros do século I que temos da vida de Cristo são encontrados no NT, e categoricamente contradizem o ensinamento do Evangelho de Barnabé. Até referências antigas pagãs contradizem o Evangelho de Barnabé em pontos cruciais.

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Referências:

M. Ata ur-Rahim, Jesus: prophet of Islam.
N. L. Geisler, Introdução Geral à Bíblia.
_ e A. Saleer, Answering Islam.
S. Haneef, Wat everyone should know about Islam and Muslims.
J. Jomier, Egypt: reflexions sur la Recontre al-Azhar.
L. B. Jones, Christianity explained to muslims.
J. Slomp, The gospel dispute, Islamochristiana.
D. Sox, O Evangelho de Barnabé.
M. A. Yusseff, The Dead Sea scrolls, the Gospel of Barnabas, and the New Testament.
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Autor: Norman Geisler.
Fonte: Porque Creio

O Senhor remiu a todos com seu sangue


"Fazer o bem" é um princípio que une toda a humanidade, indo além da diversidade de ideologias e de religiões, e cria aquela cultura do encontro que é o fundamento da paz. Foi assim que se expressou o papa na missa desta manhã na Casa Santa Marta, transmitida pela Rádio Vaticano e concelebrada com o cardeal Béchara Boutros Raï, patriarca de Antioquia dos Maronitas. Participaram alguns funcionários do Vaticano. 

O evangelho desta quarta-feira nos mostra os discípulos de Jesus tentando impedir uma pessoa externa ao grupo de fazer o bem. "Eles se queixam", disse o papa na homilia, "e dizem o seguinte: ‘Se ele não é um de nós, ele não pode fazer o bem. Se não é do nosso partido, não pode fazer o bem’. E Jesus os corrige: ‘Não os impeçam. Deixem os outros fazer o bem’. Os discípulos eram um pouco intolerantes”, comentou o papa, “fechados na ideia de ser os donos da verdade, na crença de que aqueles que não têm a verdade não podem fazer o bem. E estavam errados. Por isso, Jesus amplia os horizontes deles”.


“A origem desta oportunidade para fazer o bem que todos temos está na criação. Nosso Senhor nos criou à sua imagem e semelhança e nós somos imagem do Senhor. Ele faz o bem e todos nós temos este mandamento no coração: fazer o bem e não fazer o mal. Todos. ‘Mas, padre, este aqui não é católico! Ele não pode fazer o bem!’. Pode, sim. E deve. Não pode: deve! Porque ele tem este mandamento na alma. ‘Mas, padre, este aqui não é cristão, ele não pode fazer o bem!’. Pode. E deve fazer. Esta mesquinhez de achar que ‘os de fora’ não podem fazer o bem é um muro que nos leva à guerra e a um tipo de ato que alguns pensaram ao longo da história: matar em nome de Deus. Nós não podemos matar em nome de Deus. Isso é simplesmente uma blasfêmia. Dizer que se pode matar em nome de Deus é uma blasfêmia".

"Nosso Senhor nos criou à sua imagem e semelhança e nos deu este mandamento no coração: fazer o bem e não fazer o mal".

"O Senhor remiu a todos, redimiu todos nós com o sangue de Cristo: todos, não só os católicos. Todos! 'Padre, e os ateus?’. Os ateus também. Todos! E este sangue nos torna filhos de Deus de primeira classe! Nós fomos criados filhos à imagem de Deus e o sangue de Cristo redimiu todos nós! E todos nós temos o dever de fazer o bem. E este mandamento para todos nós de fazer o bem eu acho que é um bom caminho para a paz. Se nós, cada um de nós, fizer o bem aos outros, pouco a pouco, lentamente, realizamos aquela cultura do encontro: aquela cultura de que tanto precisamos. Encontrar-se fazendo o bem. ‘Mas eu não acredito, padre, eu sou ateu!’. Mas faça o bem: vamos nos encontrar lá".

"Fazer o bem não é uma questão de fé, mas um dever, um cartão de identidade que o Pai deu a todos nós, porque Ele nos fez à sua imagem e semelhança. E ele faz o bem, sempre".


O papa Francisco terminou a homilia dizendo: "Hoje é dia de Santa Rita, padroeira das coisas impossíveis, embora isto pareça impossível. Peçamos a ela esta graça, esta graça de que todos, todos, todas as pessoas, façam o bem, e que todos nós nos encontremos nesta obra, que é uma obra da criação, que se assemelha à criação do Pai. Uma empresa familiar, porque todos somos filhos de Deus: todos, todo o mundo! E Deus ama a todos nós! Que Santa Rita nos conceda esta graça, que parece quase impossível".
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Fonte: Zenit

O rei está nu

À esquerda, ilustração da fábula da roupa do rei, à direita, a imagem de uma criança durante a marcha em defesa da família, realizada na França.

A agressividade com que o movimento gay reage às críticas de seus opositores não demonstra somente a intolerância do grupo, mas a farsa de suas reivindicações.


A simples objeção à causa gayzista se tornou sinônimo de "ódio fascista". Tamanha é a pressão da militância LGBT que é praticamente impossível sair incólume depois de uma crítica às práticas dos sempre "coitadinhos". Basta se opor à sua agenda para que eles se levantem com uma fúria dantesca a fim de sepultar no ostracismo - e se possível, na cadeia - a criatura que ousou contestá-los.

Os exemplos dessa verdadeira caçada homossexual aos seus opositores são tantos, que fica até difícil elencá-los. Vai desde uma campanha virulenta contra um escritor crítico à adoção por pares homossexuais a uma passeata de jovens católicos atacada brutalmente - e com pedradas - por defender a vida dos nascituros e a dignidade da família. Supera o absurdo a arrogância desses grupos que tanto clamam pela "diversidade", ao mesmo tempo em que perseguem, intimidam e ameaçam aqueles que discordam de suas práticas.


Sob o mantra bem arrojado de "Estado Laico", tentam varrer para esfera privada a fé cristã há tantos séculos presente na cultura geral. Não se dão conta, porém, de que o modus operandi de sua ideologia - a famigerada ideologia de gênero - nada mais é que uma versão moderna do gnosticismo, um velho conhecido do cristianismo, que acreditava ser o homem uma alma presa em um corpo mau, por um castigo divino. Ora, se os cristãos não têm o direito de pautarem o debate público por serem cristãos, quanto menos os propugnadores de um misticismo pagão já há muito tempo desmascarado.
A ideia por detrás da ideologia de gênero - a menina dos olhos do movimento LGBT - funda-se na concepção dualista de ser humano, que o vê como uma junção de razão e vontade e relega o corpo à condição de mero instrumento de satisfação. É assim que os seus defensores fingem passar despercebida a diferença existente entre a relação sexual heterossexual e a relação homossexual. A discrepância entre a relação sexual de um homem e uma mulher e a relação de pessoas do mesmo sexo não é uma construção cultural, mas biológica, natural. Negar isso é uma vigarice tremenda.

Para fazer valer suas bizarrices, os ideólogos gays precisam, de qualquer maneira, obter a hegemonia da classe falante e rotular seus adversários de opressores e teóricos da conspiração. Funciona mais ou menos como a fábula da roupa do rei, que só podia ser vista pelos "inteligentes". A farsa caiu quando uma simples criança teve a coragem de dizer: "mamãe, o rei está nu". E é contra essa criança da história que o movimento LGBT se levanta, é ela que ele procura amordaçar, pois, caso contrário, corre o risco de ser desmascarado em público. 

O que a causa gay procura esconder? Já foi dito inúmeras vezes que para conhecer uma pessoa não se deve olhar para o que ela defende, mas contra o que ela luta. A chamada cultura gay nada mais é que uma afronta à reta moral da família e da sexualidade, além de um desrespeito à dignidade da pessoa humana, pois a reduz a um objeto de prazer. Os frutos se veem na prática. Após trinta anos da descoberta do vírus do HIV, os grupos homossexuais continuam a ser os mais expostos a essa doença. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2012, na população geral, a cada 200 pessoas, uma é soropositivo, enquanto entre os gays a proporção diminui para um a cada dez.[01]

Sim, o rei está nu. O rei está nu quando se sabe que a taxa de depressão entre garotos homossexuais é praticamente o dobro da referente aos que não têm essa tendência. De acordo com dados do estudo "Homossexuality and Hope" da Associação dos Médicos Católicos Norte Americanos, a porcentagem é de 71,4% para homossexuais e de 38,2% para heterossexuais, dentro de um grupo de mil jovens.[02] O rei está nu quando se vê em reportagens televisivas o comportamento imoral de centenas de ativistas homossexuais, que durante as ditas "Paradas do Orgulho Gay", mantêm relações sexuais em público e, literalmente, na lama. 

O rei está nu quando a probabilidade de um homossexual adquirir DST é 20 vezes maior do que a de um heterossexual. Tudo isso é uma triste consequência do modo como eles mesmos encaram a sexualidade - tornando-a o centro de toda a sua existência - e não culpa da pseudo "homofobia" daqueles que não aprovam os seus atos. E aí fica a pergunta: será mesmo a Igreja a verdadeira inimiga dos homossexuais por pregar a castidade?

Nada é mais óbvio que a verdade moral ensinada pela doutrina católica. Porém, nestes tempos de ditadura do relativismo, faz-se ainda mais necessário o anúncio desses princípios inegociáveis da natureza humana, que são aqueles tão defendidos pelo Papa Emérito Bento XVI: o direito inalienável à vida, o matrimônio entre um homem e uma mulher e o direto dos pais à educação dos filhos. É exatamente por isso que os cristãos não podem cogitar a hipótese de aceitar a barganha proposta pelo movimento gay. Eles querem, sim, modificar a estrutura da família e farão de tudo para conseguir, até mesmo considerar a aprovação do "casamento" gay como um "progresso" inevitável, colocando os cristãos "do lado errado da história". Todavia, esse determinismo histórico é simplesmente uma falácia com a qual eles tentam desestimular a defesa da família. Não se enganem, essa não é uma luta contra os homossexuais, mas uma luta pela família, primeiro lar e abrigo de todo homem. 
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Fonte: Christo Nihil Praeponere

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sucessão Apostólica - Lista de todos os Papas*



Eis aqui uma das grandes riquezas da Santa Igreja Católica: seus 2.000 anos de história e parte da sua  riquíssima tradição estão representados na lista de todos os Sumo Pontífices; todos os Papas que governaram a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, desde Pedro até hoje.

Existem vários documentos que relatam a sequência dos Papas,* cujo início consta na Bíblia Sagrada (veja aqui): manuscritos antigos, livros, enciclopédias. Existe farto acervo de documentos históricos que comprovam a Sucessão Apostólica; desses, podemos destacar a obra "Contra as Heresias" (Adversus Haereses) de Santo Irineu de Lião, escrita por volta de 180 d.C., século II. Este escrito dá um testemunho da lista dos Papas, desde o primeiro Bispo de Roma, São Pedro, até o Bispo contemporâneo da época da obra de Santo Irineu, Santo Eleutério, que foi o 12º sucessor do Bispo de Roma. A obra "Liber Pontificalis", escrita no século VI, apresenta a lista desde São Pedro até Félix II (526-530). Também os testemunhos patrísticos (primeiros padres da Igreja) confirmam a sucessão apostólica. Todos estes documentos são reconhecidos pela historiografia oficial. A Enciclopédia Barsa, no volume 12, página 43, publicou a lista com todos os Papas, desde São Pedro até João Paulo II.

Para aqueles que tenham dúvidas, é grande o volume dos registros históricos que comprovam que a Igreja de Jesus Cristo continuou, nomeando os continuadores de Pedro e os Apóstolos, como está descrito em detalhes no Didaquê, manual escrito pelos Apóstolos antes de muitos dos livros no Novo Testamento, inclusive o Evangelho Segundo São João. E como pessoas de fé, é claro que não podemos nos esquecer que no Evangelho segundo São Mateus (28,19-20) Jesus Cristo garante categoricamente aos Apóstolos: "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo."


O mundo, é óbvio, não acabou com a morte de Pedro e os Apóstolos; mas a Igreja precisaria continuar, como o Senhor profetizou, e Ele com ela, até o fim do mundo. Por isso tornou-se necessária a ordenação dos sucessores, novas pessoas para dar continuidade à grandiosa missão recebida pela Igreja. Pedro, líder das comunidades, precisava de um sucessor. E assim foi feito. A Igreja e o estudo da História confirmam a Sucessão Apostólica ao longo dos vinte séculos de cristianismo, e que o Papa sempre foi a figura central da Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo.

A pesquisa dos escritos dos sacerdotes dos primeiros séculos da era cristã, como os de Inácio de Antioquia, Irineu de Lyon, Justino, Clemente de Roma, Agostinho e inúmeros outros, demonstra que a Igreja fundada por Jesus Cristo, da forma como narrada nos Evangelhos, ja era uma instituição que precisou ser organizada e hierarquizada, desde o princípio. A Igreja pode ser definida, corretamente, de diversas maneiras, mas ela também é uma instituição, a partir de um conjunto de pessoas com determinado fim: este fim é levar a Mensagem e a Salvação do Senhor à humanidade. A religião é o conjunto de ideias e orientações que corresponde à mesma doutrina pregada pela Igreja.

Assim, o catolicismo (isto é, o cristianismo universal) é constituído de uma doutrina (a religião) pregada por uma Igreja, que vem sendo perpetuada na Terra, conforme a profecia do Cristo, desde os tempos de Pedro: "Os portais do Inferno nunca prevalecerão contra ela...(Mt 16, 18)" - "E eis que estou convosco até o fim do mundo" (Mt 28,19-20). E aqui na Terra, o grande comandante deste Corpo, cuja Cabeça é o próprio Deus Filho, é o Papa, assumindo a missão que lhe foi confiada diretamente pelo Senhor: "Bem aventurado és tu, Simão filho de Jonas, (...) pois de agora em diante és a Pedra sobre a qual edifico a minha Igreja. (...) O que ligares na Terra será ligado no Céu, e o que desligares na Terra será desligado no Céu". (Mt 16, 18)

Pedro não viveria eternamente neste mundo, e por isso mesmo precisou ser sucedido por outro Papa. Obviamente estes primeiros líderes do cristianismo não eram chamados ainda de "Papas". A palavra papa - que vem do gregopappas, e significa o "pai" espiritual de uma comunidade, - foi, durante vários séculos, usada para designar todos os Bispos do Ocidente. No ano 1073, por ordem de Gregório VII, tornou-se de uso exclusivo para o Bispo de Roma, que sempre foi, desde Pedro, a autoridade máxima da Igreja Católica na Terra. Uma curiosidade: o Patriarca de Alexandria, autoridade da Igreja Ortodoxa Grega, também mantém o título de "Papa" até hoje. Assim como o costume de chamar de Papa ao Sumo Pontífice, isto é, o Bispo de Roma e legítimo sucessor de Pedro, se tornou uma tradição que permanece até os nossos dias.

A lista de todos os Papas segue abaixo, em ordem cronológica e dividida por grupos para facilitar a pesquisa. Nela não estão incluídos os chamados "anti-papas", que foram clérigos eleitos ilegitimamente no decorrer da história: nesses casos houve usurpação do cargo pontifício. A lista que se segue foi retirada da obra "A Igreja do Deus Vivo - Curso Bíblico Popular Sobre a Verdadeira Igreja" da Editora Vozes, de autoria do Frei Battistini. A lista está organizada em ordem decrescente, isto é, do último para o primeiro Papa: de Bento XVI até o Apóstolo Pedro.

2013 - ****  - Francisco (Jorge Mario Bergoglio)
2005 - 2013 - Bento XVI (Joseph Ratzinger)
1978 - 2005 - João Paulo II (Karol Woityla)
1978 - 1978 - João Paulo I (Albino Luciani)
1963 - 1978 - Paulo VI (Giovanni Battista Montini)
1958 - 1963 - João XXIII (Angelo Giuseppe Roncalli)
1939 - 1958 - Pio XII (Eugenio Pacelli)

1922 - 1939 Pio XI (Achille Ratti)
1914 - 1922 - Bento XV (Giacomo Marchese della Chiesa)
1903 - 1914 - Pio X (Giuseppe Sarto)
1878 - 1903 - Leão XIII (Giocchino Vincenzo de Pecci)
1846 - 1878 - Pio IX (Giovanni Conte Mastai-Ferretti)
1831 - 1846 - Gregório XVI (Bartolomeo Cappellari)
1829 - 1830 - Pio VIII (Francesco Saverio Castiglioni)
1823 - 1829 - Leão XII (Annibale della Genga)
1800 -1823 - Pio VII (Luigi Barnaba Chiaramonti)
1775 - 1799 - Pio VI (Giovanni Angelo Conte Braschi)

1769 - 1774 - Clemente XIV (Lorenzo Ganganelli)
1758 - 1769 - Clemente XIII (Carlo Rezzonico)
1740 - 1758 - Bento XIV (Prospero Lambertini)
1730 - 1740 - Clemente XII (Lorenzo Corsini)
1724 - 1730 - Bento XIII (Pietro Francesco Orsini)
1721 - 1724 - Inocêncio XIII (Michelangelo Conti)
1700 - 1721 - Clemente XI (Giovanni Francesco Albani)
1691 - 1700 - Inocêncio XII (Antonio Pignatelli)
1689 - 1691 - Alexandre VIII (Pietro Ottoboni)
1676 - 1689 - Inocêncio XI (Benedetto Odescalchi)

1670 - 1676 - Clemente X (Emilio Altieri)
1667 - 1669 - Clemente IX (Giulio Rospigliosi)
1655 - 1667 - Alexandre VII (Fabio Chigi)
1644 - 1655 - Inocêncio X (Giambattista Pamphili)
1623 - 1644 - Urbano VIII (Maffeo Barberini)
1621 - 1623 - Gregório XV (Alessandro Ludovisi)
1605 - 1621 - Paulo V (Camillo Borghesi)
1605 - Leão XI (Alessandro Ottaviano de Medici)
1592 - 1605 - Clemente VIII (Ippolito Aldobrandini)
1591 - Inocêncio IX (Giovanni Antonio Facchinetti)

1590 - 1591 - Gregório XIV (Niccolo Sfondrati)
1590 - Urbano VII (Giambattista Castagna)
1585 - 1590 - Sisto V (Felici Peretti)
1572 - 1585 - Gregório XIII (Ugo Boncompagni)
1566 – 1572 - Pio V (Michele Ghislieri)
1559 - 1565 - Pio IV (Giovanni Angelo de Medici)
1555 - 1559 - Paulo IV (Gianpetro Caraffa)
1555 - Marcelo II (Marcelo Cervini)
1550 - 1555 - Júlio III (Giovanni Maria del Monte)
1534 - 1549 - Paulo III (Alessandro Farnese)

1523 - 1534 - Clemente VII (Giulio de Medici)
1522 - 1523 - Adriano VI (Adriano de Utrecht)
1513 - 1521 - Leão X (Giovani de Medici)
1503 - 1513 - Júlio II (Giuliano della Rovere)
1503 - Pio III (Francesco Todeschini-Piccolomini)
1492 - 1503 - Alexandre VI (Rodrigo de Bórgia
1484 - 1492 - Inocêncio VIII (Giovanni Battista Cibo)
1471 - 1484 - Sisto IV (Francesco della Rovere)
1464 - 1471 - Paulo II (Pietro Barbo)
1458 - 1464 - Pio II (Enea Silvio de Piccolomini)

1455 - 1458 Calisto III (Alfonso de Bórgia)
1447 - 1455 Nicolau V (Tomaso Parentucelli)
1431 - 1447 Eugênio IV (Gabriel Condulmer)
1417 - 1431 Martinho V (Odo Colonna)
1406 - 1417 Gregório XII (Angelo Correr)
1404 - 1406 Inocêncio VII (Cosma de Migliorati)
1389 - 1404 Bonifácio IX (Pietro Tomacelli)
1378 - 1389 Urbano VI (Bartolomeo Prignano)
1370 - 1378 Gregório XI (Pedro Rogerii)
1362 - 1370 Urbano V (Guillaume de Grimoard)

1352 - 1362 - Inocêncio VI (Etienne Aubert)
1342 - 1352 - Clemente VI (Pierre Roger de Beaufort)
1334 - 1342 - Bento XII (Jacques Fournier)
1316 - 1334 - João XXII (Jacques Duèse)
1305 - 1314 - Clemente V (Bertrand de Got)
1303 - 1304 - Bento XI (Nicolau Boccasini)
1294 - 1303 - Bonifácio VIII (Bento Gaetani)
1294 - Celestino V (Pietro del Murrone)
1288 - 1292 - Nicolau IV (Girolamo Masei de Ascoli)
1285 - 1287 - Honório IV (Giacomo Savelli)

1281 - 1285 - Martinho IV (Simão de Brion)
1277 - 1280 - Nicolau III (Giovanni Gaetano Orsini)
1276 - 1277 - João XXI (Pedro Juliani)
1276 - Adriano V (Ottobono Fieschi)
1276 - Inocêncio V (Pedro de Tarantasia)
1271 - 1276 - Gregório X (Teobaldo Visconti)
1265 - 1268 - Clemente IV (Guido Fulcodi)
1261 - 1264 - Urbano IV (Jacques Pantaleon de Troyes)
1254 - 1261 - Alexandre IV (Reinaldo, conde de Segni)
1243 - 1254 - Inocêncio IV (Sinibaldo Fieschi)

1241 - Celestino IV (Gaufredo Castiglione)
1227 - 1241 - Gregório IX (Hugo, conde de Segni)
1216 - 1227 - Honório III (Censio Savelli)
1198 - 1216 - Inocêncio III (Lotário, conde de Segni)
1191 - 1198 - Celestino III (Jacinto Borboni-Orsini)
1187 - 1191 - Clemente III (Paulo Scolari)
1187 - Gregório VIII (Alberto de Morra)
1185 - 1187 - Urbano III (Humberto Crivelli)
1181 - 1185 - Lúcio III (Ubaldo Allucingoli)
1159 - 1180 - Alexandre III (Rolando Bandinelli de Siena)

1154 - 1159 - Adriano IV (Nicolau Breakspeare)
1153 - 1154 - Anastácio IV (Conrado, Bispo de Sabina)
1145 - 1153 - Eugênio III (Bernardo Paganelli de Montemagno)
1144 - 1145 - Lúcio II (Gherardo de Caccianemici)
1143 - 1144 - Celestino II (Guido di Castello)
1130 - 1143 - Inocêncio II (Gregorio de Papareschi)
1124 - 1130 - Honório II (Lamberto dei Fagnani)
1119 - 1124 - Calisto II (Guido de Borgonha, Arcebispo de Viena)
1118 - 1119 - Gelásio II (João de Gaeta)
1099 - 1118 - Pascoal II (Rainério, monge de Cluny)

1088 - 1099 - Urbano II (Odo, Cardeal-Bispo de Óstia)
1086 - 1087 - Vítor III (Desidério, abade de Monte Cassino)
1073 - 1085 - Gregório VII (Hildebrando, monge)
1061 - 1073 - Alexandre II (Anselmo de Baggio)
1059 - 1061 - Nicolau II (Geraldo de Borgonha, Bispo de Florença)
1057 - 1058 - Estevão X (Frederico, abade de Monte Cassino)
1054 - 1057 - Vitor II (Geraldo de Borgonha, Bispo de Florença)
1049 - 1054 - Leão IX (Bruno, conde de Egisheim-Dagsburg)
1048 - Dâmaso II (Poppo, conde de Brixen)
1047 - 1048 - (Teofilato de Túsculo) - 3º Pontificado

1046 - 1047 - Clemente II (Suidgero de Morsleben)
1045 - 1046 - Gregório VI (João Graciano Pierleone)
1045 - Bento IX (Teofilato de Túsculo) - 2º Pontificado
1045 - Silvestre III, romano
1033 - 1045 - Bento IX (Teofilato de Túsculo) - 1º Pontificado
1024 - 1032 - João XIX (conde de Túsculo)
1012 - 1024 - Bento VIII (conde de Túsculo)
1009 - 1012 - Sérgio IV (Pietro Buccaporci)
1003 - 1009 - João XVIII (João Fasano de Roma)
1003 - João XVII (Giovanni Sicco)

999 - 1003 - Silvestre II (Gerberto de Aurillac)
996 - 999 - Gregório V (Bruno de Carínthia)
985 - 996 - João XV
983 - 984 - João XIV (Pedro Canipanova)
974 – 983 - Bento VII
972 – 974 - Bento VI
965 - 972 - João XIII (João de Nardi)
964 - Bento V
963 - 965 - Leão VIII
955 - 964 - João XII

946 - 955 - Agapito II
942 - 946 - Marino II (ou Martinho III)
939 - 942 - Estevão IX
936 - 939 - Leão VII
931 - 935 - João XI
928 - 931 - Estevão VIII
928 - Leão VI
914 - 928 - João X (João de Tossignano, Arcebispo de Ravena)
913 - 914 - Lando
911 - 913 - Anastácio III

904 - 911 - Sérgio III
903 - Leão V
900 - 903 - Bento IV
898 - 900 - João IX
897 - Teodoro II
897 - Romano
896 - 897 - Estevão VII
896 - Bonifácio VI
891 - 896 - Formoso
885 - 891 - Estevão VI

884 - 885 - Adriano III
882 - 884 - Marino I (ou Martinho II)
872 - 882 - João VIII
867 - 872 - Adriano II
858 - 867 - Nicolau I
855 - 858 - Bento III
847 - 855 - Leão IV
844 - 847 - Sérgio II
827 - 844 - Gregório IV
827 - Valentim

824 - 827 - Eugênio II
817 – 824 - Pascoal I
816 – 817 - Estevão V
795 – 816 - Leão III
772 – 795 - Adriano I
768 – 772 - Estevão IV
757 – 767 - Paulo I
752 – 757 - Estevão III
752 - Estevão [II] (pontificado de apenas 4 dias)
741 – 752 - Zacarias

731 – 741 - Gregório III
715 – 731 - Gregório II
708 – 715 - Constantino
708 - Sisínio
705 – 707 - João VII
701 – 705 - João VI
687 – 701 - Sérgio I
686 – 687 - Cônon
685 – 686 - João V
683 – 685 - Bento II

682 – 683 - Leão II
678 – 681 - Agatão
676 – 678 - Dono
672 – 676 - Adeodato II (ou Deusdedite II)
657 – 672 - Vitaliano
654 – 657 - Eugênio I
649 – 655 - Martinho I
642 – 649 - Teodoro I
640 – 642 - João IV
638 – 640 - Severino

625 – 638 - Honório I
619 – 625 - Bonifácio V
615 – 618 - Adeodato I (ou Deusdedite I)
608 – 615 - Bonifácio IV
606 – 607 - Bonifácio III
604 – 606 - Sabiniano
590 – 604 - Gregório I Magno
579 – 590 - Pelágio II
575 – 579 - Bento I
561 – 574 - João III

556 – 561 - Pelágio I
537 – 555 - Vigílio
536 – 537 - Silvério
535 – 536 - Agapito I (ou Agapeto)
533 – 535 - João II
530 – 532 - Bonifácio II
526 – 530 - Félix III
523 – 526 - João I
514 – 523 - Hormisdas
498 – 514 - Símaco

496 - 498 - Anastácio II
492 - 496 - Gelásio I
483 - 492 - Félix II
468 - 483 - Simplício
461 - 468 - Hilário (ou Hilaro)
440 - 461 - Leão I Magno
432 - 440 - Sisto III
422 - 432 - Celestino I
418 - 422 - Bonifácio I
417 - 418 - Zózimo

402 - 417 - Inocêncio I
399 - 402 - Anastácio I
384 - 399 - Sirício
366 - 384 - Dâmaso I
352 - 366 - Libério
337 - 352 - Júlio I
336 - Marcos
314 - 335 - Silvestre I
310 - 314 - Melcíades
309 - 310 - Eusébio

307 - 309 - Marcelo I
296 - 304 - Marcelino
282 - 296 - Caio
274 - 282 - Eutiquiano
268 - 274 - Félix I
260 - 268 - Dionísio
257 - 258 - Sisto II
254 - 257 - Estevão I
253 - 254 - Lúcio I
251 - 253 - Cornélio

236 - 250 - Fabiano
235 - 236 - Antero
230 - 235 - Ponciano
222 - 230 - Urbano I
217 - 222 - Calisto I
199 - 217 - Zeferino
189 - 199 - Vítor I
174 - 189 - Eleutério
166 - 174 - Sotero
154 - 165 - Aniceto

143 - 154 - Pio I
138 - 142 - Higino
125 - 138 - Telésforo
116 - 125 - Sisto I
107 - 116 - Alexandre I
101 - 107 - Evaristo
90 - 101 - Clemente I
79 - 90 - Anacleto (ou Cleto)
64 - 79 – Lino
30 - 64 - Pedro


*Não existe uma lista oficial de papas, mas o Anuário Pontifício, publicado anualmente pelo Vaticano, contém uma lista que é geralmente considerada a mais correta.
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Referência bibliográfica:
HACKMANN, Geraldo Luiz Borges. A Amada Igreja de Jesus Cristo - Manual de Eclesiologia como Comunhão Orgânica, Porto Alegre: PUC-RS, 2003;
BATTISTINI, Frei. A Igreja do Deus Vivo - Curso Bíblico Popular Sobre a Verdadeira Igreja. São Paulo: Vozes, 2010.
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Fonte: Voz da Igreja.